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Istambul (em turco: İstanbul), a antiga Bizâncio e Constantinopla,  é a maior cidade da Turquia, com 13 120 596  habitantes na sua área metropolitana (2010). A grande maioria, (98%) da população, é muçulmana, mas também há um grande número de laicos e uma minoria de cristãos e judeus.

A cidade ocupa ambas as margens do Estreito do Bósforo e do norte do Mar de Mármara, que separam a Ásia da Europa no sentido norte-sul, uma situação que faz de Istambul a única cidade que ocupa dois continentes.  A parte que fica no continente Europeu, por sua vez, tambem é dividida em duas: A parte moderna e a parte antiga, que são separadas pelas águas do estuário, Cuerno de Ouro ( Golden Horn).

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Foi antiga capital de três impérios sucessivos: Romano, Bizantino e Otomano. Com a fundação da República Turca em 1923,  o regime passou a ser democrático, foi abolido o Sultanato, a mulher passou a ter seus direitos iguais aos  dos homens e  o estado não domina a religião.

É a capital da área metropolitana (büyükşehir) e da província de Istambul, a qual faz parte da região de Mármara.  No passado foi a capital administrativa da Província de Istambul, na chamada Rumélia ou Trácia Oriental. Foi denominada Bizâncio até 330 d.C., e Constantinopla até 1453, nome bastante difundido no Ocidente até 1930. Durante o período otomano, os turcos chamavam-na de Istambul, nome oficialmente adotado em 28 de março de 1930. A história recente da Turquia foi traçada por Atäturk (Pai dos Turcos). Foi ele quem, em 1922, acabou com os privilégios dos sultões e trouxe democracia ao país. Além disso, aboliu a complicada escrita Árabe-Otomana e introduziu o alfabeto ocidental. Atualmente, embora a capital do país seja Ancara, Istambul continua a ser o principal polo industrial, comercial, cultural e universitário (aí estão sediadas mais de uma dezena de universidades) do país. É a sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, sede da Igreja Ortodoxa.

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Em 1940 e início dos anos 1950, a cidade sofreu grandes mudanças urbanísticas. Foram construídas novas praças (como a Praça Taksim, o centro da cidade moderna), avenidas e edifícios.  O crescimento da população de Istambul começou a acelerar rapidamente nos anos 1970, com o afluxo de pessoas da Anatólia para trabalharem nas  novas fábricas que foram construídas nos subúrbios da metrópole em expansão. Este súbito aumento populacional provocou  grande procura de habitação e muitas  aldeias e florestas que rodeavam a cidade foram absorvidas pela grande área metropolitana de Istambul.

O Bósforo (em turco: Boğaziçi) é um  estreito que divide em duas partes a cidade de Istambul e separa fisicamente a Rumélia na Europa, da Antólia na Ásia,  ligando o Mar Negro a norte, com o  Mar de Mármara, a sul, que por sua vez está ligado ao Mar Mediterrâneo pelo estreito de Dardanelos.

É usual dizer que a cidade tem dois ou três centros, conforme se considere ou não que na parte asiática também existe um centro. No lado europeu há duas zonas com mais destaque em termos de movimento de pessoas e patrimônio cultural: o mais antigo, onde se situava o núcleo da antiga  Bizâncio e Constantinopla, correspondente ao atual distrito de Fatih, fica a sul do Corno de Ouro, enquanto que Beyoğlu, a antiga Pera e onde se situava o bairro europeu medieval de Gálata, fica a norte. O centro da parte asiática tem contornos menos precisos, e ocupa parte dos distritos de Üsküdar e Kadıköy.

Costuma-se dizer que Istambul tem três centros devido à divisão criada pelo Bósforo e pelo Corno de Ouro: um na península a sul do Corno de Ouro onde foi fundada Bizâncio, cujo principal marco é Sultanahmet, outro na outra margem do Corno de Ouro, cujo principal marco é a Praça Taksim, e  terceiro, em Üsküdar e Kadıköy, no lado oriental do Bósforo. Os distritos dos centros históricos são principalmente: Fatih, que grosso modo ocupa o que foi a capital bizantina, Beyoğlu, Üsküdar e Kadıköy. Zeytinburnu, a extremidade sul de Eyüp, BeşiktaşŞişli e os distritos envolventes, todos na parte europeia, também têm grande concentração de bairros antigos.

Os pontos turísticos mais importantes estão localizados no lado Europeu de Istambul. Algumas zonas históricas da parte europeia de Istambul foram declaradas Património Mundial pela UNESCO em 1985. Em 2010, a cidade foi a Capital Europeia da Cultura e é candidata à organização dos Jogos Olímpicos de 2020.

Começamos nossa visita pelas mesquitas.  Coisas importantes de se observar numa mesquita: 1- O MIRAB- que fica em frente a porta de entrada dos fiéis é o que dá a direção a Meca. 2- o MIMBER- localiza-se à direita do Mirab é uma grande peça em formato de triângulo fincada no muro apontando a direção de Meca. 3- o púpito de madeira onde senta o IRAN- o  responsável pela Mesquita, que chama os fiéis para a oração. A Mesquita quando é do sultão é diferente das mesquitas comuns, tem pelo menos 4 minaretes  páteo externo e interno e a nave central. As Mesquitas  comuns são menores, existem em cada bairros, ou região, podem ter uma ou duas torre e não possuem pátio  exterior, só o interno e a nave central. Existem mais ou menos umas 2700 mesquitas.

A Primeita Mesquita  que visitamos  foi a  Mesquita de Süleyman – Século XVI 1550-1557-  com 4 tores para diferenciar-se das demais, porque é do sultão. Tem pátio exterior e um interior e  Nave central para oração .

Observem que a nave central onde tirei a foto, os castiçais com várias lâmpadas são bem baixos, para melhor iluminação  uma vez que além de grande, a mesquita tem uma altura de 47 metros e um raio de 26,5 m de circunferência com duas semi cúpulas. O Chão é todo coberto por tapetes especiais, chamam-se tapetes de oração. Cada desenho no tapete é de um fiel. cada recorte tem o desenho para colocar os pés. Atrás ficam as galerias reservadas para as mulheres. Nas mesquitas não existe muito espaços para elas, que preferem rezar em casa.

Basílica de Santa Sofia , uma das maiores realizações arquitetônicas de todos os tempos. Inaugurada como igreja católica no ano 537, após a tomada da cidade pelos Otomanos, ela foi convertida em mesquita e teve quatro minaretes construídos ao lado.  Quando passou a ser mesquita, conviveu com sua arquitetura, não mudou e sim fez adaptações como por exemplo cobrindo com madeira todos os mosaicos. Dá para se observar em seu interior a mescla das duas culturas: o teto com a virgem Maria e os anjos, convivendo com o Mitab como por exemplo. Quanto maior o número de minaretes, maior a importância da mesquita. Cinco vezes ao dia, os religiosos faziam orações no topo destes minaretes. Hoje as orações continuam sendo ouvidas em toda cidade, mas são transmitidas por alto-falantes. 98% da população Turca é de religião islâmica. Atualmente, Santa Sofia é o museu Ayasobja. É inquestionavelmente um dos mais fantásticos edifícios de todos os tempos.  Sua imensa Cúpula se levanta a 55 metros do solo, com diâmentro de 31 metros. Belíssimos os mosaicos bizantinos.  Com a criação da República Turca em 1934 a Basílica de Santa Sofia passou a ser museu. Por ordem  de Ataltuk, foram retiradas as madeiras deixando à mostra os belíssimos azulejos.

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As colunas são todas em etilo corinto Bizantino. A cúpula é rodeada por 40 janelas . Na Coluna Úmida- Reza a lenda que quem colocar o dedo polegar direito e fizer uma volta de 360 graus e o dedo sair úmido, ele passa a ter poder.

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Com a república turca em 1923, Atatiyk, o pai dos turcos, deu ordem para que fossem retiradas as madeiras, deixando a mostra os belíssimos mosaicos bizantinos.

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Oração da Luz – no centro da cúpula, anjos Querubins em mosaicos de ouro. Esta circunferência da foto abaixo, são escrituras árabes em ouro representando os 4 califas.

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 Mesquita Azul- do Sultão Harmed-   Século XVII, 1609-1617, é a única que possui 6 minaretes. Com 43 metros de altura, 4 semi cúpulas comporta   260 janelas e 21 mil azulejos de Ismik  (cidade turca famosa por seus azulejos). Na parte de fora da mesquita tem de um lado assentos de mármore com torneira para que os fieis se lavem antes das orações.  Como predomina a cor azul é chamada, pelos turistas, de mesquita azul.17

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Palácio Topkapi-  localiza-se na confluência do Estreito de bósforo com o Corno de Ouro.

Bem no centro, já dentro do palácio, observa-se o pavilhão do Manto Sagrado, local onde estão expostas as relíquias do profeta Maomé, e outras consideradas  sagradas. Nesta sala tem um mulçumano, que ficou, o tempo todo da visita, cantando as orações. Muito bonito.

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Neste pavilhão além das relíquias do profeta Maomé vimos o cajado de Moiséis, que tentei fotografar.

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Este é um  dos páteo  internos do palácio.

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Na foto abaixo era a biblioteca de Ahmet III, hoje transformada em exposição de adornos imperiais, as famosas jóias do tesouro e uma inestimável coleção de manuscritos imperiais.

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Trono do Sultão

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 As Antigas Cozinhas- hoje galerias de artes–  Exposição de porcelas

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Palácio Dolmabahçe

Sua faixada estende-se por 600 metros na orla européia do Bósforo. Construído no Século XIX , estilo rococó, observando-se a presença de simetria. O amplo salão de recepção com 56 colunas possui um imenso lustre de cristal  (pesa 4 toneladas e meia) com 750 pingentes. 

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PASSEIO PELO BÓSFORO

A foto abaixo é o lado europeu – casas de madeira.

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Palácio Beylerbeyi- 1861 a 1865 – já no barco avista-se na orla Asiática do Bósforo o belíssimo palácio todo em mármore branco. Estilo Versaille, século XIX,  (Barroco e rococó- simetria). Era utilizado como  residência de veraneio do Sultão.  Era disponibilizado a alguns estrangeiros especiais, como o  foi para a  Imperatriz Eugênia da França.  Como era só de verão não havia calefação. 24 habitações e 6 salas grandes. Duas entradas Celambic para os homens e Harém para as mulheres. A sultana, mãe do sultão, era a chefa do harém. As salas de conferência (2) eram revestidas de madeira, para quem estivesse fora do recinto não ouvisse a conversa do sultão. As madeiras eram esculpidas (sem prego).

Um relógio de ouro, com diamante e pedras preciosas. As 12 horas quando se juntavam os ponteiros (o que tem a lua e o que tem as estrelas), tocava a marcha turca. Mas este relógio, assim como todos os outros dos palácios ficaram parados, marcando 9h09 minutos, que é a hora em que faleceu no Palácio Dolmabachçe, o Atatük , o pai dos pobres como foi conhecido e  muito querido pelos turcos.

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Neste Palácio não havia cozinhas, pois como era revestido de madeiras poderia ficar com odor de comida. As refeições vinham da parte européia do Palácio Dolmabbahce, e como naquela época não havia as pontes,  as comidas eram transportadas por barcos. Com o passar do tempo descobriram que era muito trabalhoso e construíram cozinhas fora do palácio.

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Palácio Çiracan– seculo XIX  estilo versaille- lado europeu (foto acima)

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Ponte Intercontinental– que une os dois continentes, constriída em 1973 , com 1560 metros de comprimento e 64 de altura.

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Na foto acima avista-se o lado asiático.

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Foto acima da colina de Çamica o ponto mais alto de Istambul – a foto tirada do lado asiático avistando o lado europeu.

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Lado asiático

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Fortaleza de Rumeli- Sec. XV – local onde os guardas vigiavam os barcos que passavam pelo estreito de Bósforo antes da conquista de Istambul 1452 (lado Europeu)

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Lado asiático- casas de veraneio

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Lado asiático onde descemos para conhecer o palácio de Beylerbeyi

Istambul é isso e muito mais, só conhecendo para sentir a emoção que cada canto nos passa, nos irradia, nos deixa feliz.

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